torstaina, heinäkuuta 26, 2007

Portugal no Coração IV

Por fim tivemos um dia calmo. Pela manhã uma visita ao museu e fábrica da centenária Vista Alegre, uma surpresa ver quanto ainda se faz manualmente e mais impressionante, como.

O almoço foi o pretexto para a primeira apresentação formal do Oceano Atlântico. Almoçamos na Barra (Ílhavo) e depois seguimos o paredão até ao final, onde se encontram as gigantes "estrelitas" de cimento e o poema do Peixoto. segui-se um café de esplanada.

(Flickr )Foto by reciprocum

Pela tarde eu foi com as senhoras tentar encontrar algumas compras que necessitavam (alguém tinha que ser) e em quanto o resto dos senhores foram visitar o Museu Marítimo de Ilhavo.

CONTINUA

keskiviikkona, heinäkuuta 25, 2007

Portugal no Coração - Parte III

A Grande Viagem

Já tínhamos visto a planície e um pouco de praia (embora só a partir do comboio), faltava um baptismo de serra, daqueles com Zs acentuados. Para mais a Finlândia é quase tão plana como a Kate Moss.

Foi assim que começou a amizade do Nuno com a Sra. Vito, a Mercedes. Saímos de Aveiro pela célebre A25 e pouco depois saímos para Vouzela. A ideia era passar ao lado de Vouzela mas, graças ao talentoso co-piloto, acabamos por dar umas voltas dentro da vila que se engalanava em honra de S. Pedro.

A primeira paragem foi precisamente em S. Pedro do Sul, onde demos uma volta rápida com direito a água quente, cheiro a enxofre, café e uns bolinhos dos quais não estou seguro do nome. Seriam Vouguinhas? Já não ia às termas à mais ou menos dez anos, na altura o avô Manuel passava lá uma temporada. Gostei muito de como está arranjado o centro da vila, embora os novos balneários estejam em mau lugar, as ruínas estejam ainda mais ruínas e parte das fontes de água quente estão para renovação. Espero que não as deixem secar, seria uma pena.

Uma belíssima e estreita estrada de montanha levou-nos à próxima paragem a tempo de almoço. Não é difícil imaginar uma impenetrável fortaleza em Castro Daire. Uma localização perfeita numa montanha imponente e de difícil acesso. Uma igreja monumental, com excelentes exemplos de arte sacra, especialmente um dos retábulos em talha dourada, e com cadeiras de escolástica, atesta a importância da vila em tempos idos. O pormenor mais curioso do retábulo é uma imagem do inferno onde penam entre outros, diversos padres, alguns bispos e até o papa.

Em terras de S.Pedro o S.Pedro é rei, também Castro Daire estava em movimento. Muitos emigrantes e muitos carros de matricula Francesa e Andorreña que vieram em tempo de festa na vila. Pela noite havia marchas, sardinhas, e tudo o mais que deve ter. Infelizmente não ficamos até tão tarde.

Voltamos à estrada (A24 ou A26, não sei) e em pouco tempo estávamos em Lamego. A volta por Lamego foi rápida e com direito a café, mas o cansaço ordenou-nos de volta a casa.

CONTINUA

tiistaina, heinäkuuta 24, 2007

Portugal no Coração - Parte II

A primeira parte da viagem foi curta. Lisboa não se desvenda num dia. Pessoalmente não necessitava de mais e já estava com vontade de rever Aveiro.

Obviamente foi em Aveiro que ficamos mais tempo. Os pais da Terhi na Pensão José Estevão, mesmo no centro, junto ao célebre Hotel Arcada, nós ficamos em Esgueira. De Aveiro partimos para os nossos "Itinerários Turísticos" e em Aveiro se passavam as noites e tempos livres.

O primeiro passeio foi ao Porto, fomos de comboio, o grupo dos sete: Terhi + Pedro + Maija-Liisa + Asko + Isaura + António + Nuno. Mais uma vez chegamos a uma bonita cidade e não vimos os Clérigos, o Palácio da Bolsa ou a Rua de Sta. Catarina, mas fomos direitinhos almoçar na ribeira.

Para a parte da tarde ficou uma refrescante cruzeiro das pontes do Porto, uma hora muito curta no Douro, que acabou no cais dos rabelos em Gaia. Em Gaia como não podia deixar de ser fomos visitar umas caves do Vinho do Porto. Por conselho do Nuno (o experto na matéria) visitamos as caves Ramos Pinto, um exemplo de identidade corporativa que aconselho a todos os Designers de Comunicação. Depois de uma boa prova de Porto voltamos para Aveiro, sem que antes subíssemos no famoso funicular.

CONTINUA

maanantaina, heinäkuuta 23, 2007

De volta! + Portugal no Coração

"De volta!" é o titulo que mais repito neste blogue. A verdade é que andei perdido!
Finalmente e após meses de separação resolvi o diferendo que mantinha com o Laponês.
Só espero que alguém ainda leia isto. Digam qualquer coisa...

Portugal no Coração

Eu sempre fui um pouco contra o Portugal dos programas da manhã. Pensava eu que perpetuar aquele país que só existia na cabeça dos emigrantes era um desperdício de tempo. A verdade porém é que quando se é um emigrante, embora "ainda" não esteja munido de fato-de-treino espampanante, correntes de ouro e imagens da Sra., é que o Portugal português também faz falta.

Em parte foi isso que busquei nestas ultimas férias passadas em Portugal.

Tinha uma tarefa árdua; numa semana apresentar O Meu País aos meus sogros. Que vender? As velhinhas e as aldeias de xisto? O parque das nações ou o convento de Mafra? A praia, a serra ou a raia? Para um país tão pequeno viram-se muitas coisas e muitas outras ficaram para a próxima. Algumas com pena minha e outras nem tanto.

Viajamos de Helsínquia para Lisboa num voo directo da Finnair. A Terhi lá teve a sorte do esposo lhe ter comprado os bilhetes à vitrina, enquanto o dito tinha que se debruçar pateticamente para poder explicar aos presentes:
- Aquilo é o aeroporto da Ota! (É verdade, não me parecia haver ali muito espaço para manobras.)
Quem disser que a Portela estar cheia é um mito, devia prestar um pouco de atenção. Este voo regular apenas se efectua desde Maio, e dia sim dia não, então o único lugar que tem é na zona de cargas.

Deixando os aeroportos para outras conversas partimos para o Hotel Zenit na 5 de Outubro, mesmo ao lado da Maternidade. Fomos de táxi de modo a aproveitar a por a conversa em dia, sobre o tempo, as intercalares, etc.

Um pouco mais tarde chegou a grande responsabilidade da escolha da primeira refeição em Lisboa. Um Bacalhau Assado na Brasa foi uma excelente escolha.

Se o bacalhau foi ao jantar, ao pequeno almoço e a concelho do Nuno fomos ver a exposição Bodies que encontramos com alguma dificuldade. Foi impressionante e de facto uma hora e meia bem passada. Para o almoço sardinhas + imperial em Belém, com um café e um pastel de Belém para sobremesa.

Só passamos pelos Jerónimos, estivemos à frente do padrão e não vimos a Torre de Belém, Bairro Alto, Chiado ou Baixa Pombalina, mas a imperial fresquinha na esplanada em Belém ficou para sempre.

CONTINUA
(espero)