Parece que me atrasei a descrever o resto da viagem. Assim terei que resumir um pouco.
Chegara finalmente o dia de ir visitar a Avó Lurdes, a verdadeira matriarca da família, uma mulher extraordinária que sempre tem um sorriso carinhoso para os seus mais de 30 netos e bisnetos.
Ir de Aveiro a Rocas do Vouga não é difícil, nem toma demasiado tempo, por isso mesmo decidimos agitar as coisas um pouco.
Em vez de sairmos na direcção Aveiro-Viseu, saímos na direcção Aveiro-Porto, e fomos com destino a Santa Maria da Feira. Conhecer Portugal e não conhecer um castelo não seria a mesma coisa. Eu preferiria um castelo fronteiriço, mas não foi possível. Fica para a próxima. Apesar das renovações (não as chamarei de restauro) efectuadas no antigo regime, o monumento é ainda um ponto de paragem obrigatória. Foi mágico percorrer todos os meandros da fortaleza. Do ponto-de-vista gastronómico resolvemos experimentar um tasco, fez jus ao nome, mas não era grande coisa. Também experimentamos uma fogaça, muito boa, embora a barriga completamente atestada não deixa-se empurrar tudo lá para dentro.
Pela tarde subimos a serra em direcção a Arouca (que não visitamos). O objectivo era ver as Pedras Parideiras, um fenómeno geológico raríssimo no mundo, que se mostra numa das mais belas serras de Portugal e sem duvida um dos meus locais favoritos. Ainda na serra fomos ver também uma das maiores quedas-de-água do país, a Frecha da Mizarela. Daí perde-mo-nos por cerca de duas horas até encontrar o caminho para Sever-do-Vouga.
Para quem não conhece o Baixo-Vouga, é um Portugal diferente, místico, povoado de denso arvoredo, cheiro a eucalipto, névoa matinal e no ocaso e um rio magnifico de uma cor verde forte. À quem diga que se parece com os Açores devido à abundância de Hortenses, outros dizem que é como a Suíça... não sei, nunca vi nenhum lugar igual.
O final de tarde passamos com a família, em casa da minha Avó. Cada domingo o carrocel de filhas e netos vai aparecendo por lá, é sempre certo encontrar alguém.
A viagen do Asko e da Maija esta a terminar, e a nossa estava a entrar numa faze mais calma. Aínda tivemos tempo de ir a Castelo Branco, porque o Nuno esqueceu-se de regar as plantas antes de vir para férias. É cada vez mais uma cidade de alta qualidade de vida, tenho inveja do dinamismo, não tem muito que ver com Rovaniemi...
De volta de C.B. passamos por Leiria. Não podia deixar de ver o Paulo e a Sara. Foi bom ver que os dois estão cheios de trabalho e ambição.
O resto da viagem ficamos por Aveiro. Já era tempo de descansar. Infelizmente ficaram muitos amigos por ver, duas semanas é demasiado pouco e ainda nos esperavam mais de 750km de condução mal chegássemos à Finlândia.
E foi assim! Ainda tivemos tempo para estar com o pequeno afilhado Eino em Helsínquia, um tipo verdadeiramente simpático e com uma aptidão invulgar para poses fotográficas. Os pais que se cuidem...
P.S. Este fim-de-semana fizemos o nosso primeiro aniversário de casamento. O tempo voa...
maanantaina, elokuuta 06, 2007
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2 kommenttia:
Pois foi! PARABÉNS! E a nossa prenda? Chegou inteira? Tiveram tempo de ver tudo? Beijos.
:) Chegou tudo direitinho, entre meias, t-shirts e outras coisas... GOSTAMOS MUITO, e já está em uso!
(os meus favoritos: a batedeira e a "coisa dos ovos" , mas ainda não consegui encontrar que fazer com isso...)
Aaah, que inveja da vossa viagem pelo Gerês, é um sonho com alguns anos que tenho, mas ainda não consegui fazer isso...
Beijos.
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